Porque todas as empresas devem ter um parceiro especialista em consultoria energética?

Porque todas as empresas devem ter um parceiro especialista em consultoria energética?

As empresas têm ajustado, ao longo dos últimos anos, o modo como operam ao contexto que se vive, não só devido à pandemia de Covid-19, mas também à crise energética crescente por todo o mundo, que foi tomando proporções cada vez maiores com a escalada do conflito armado na Ucrânia.

Tornarem-se energeticamente mais eficientes, tendo em conta o cenário atual, que potenciou esta necessidade, mas também numa lógica de sustentabilidade e de consciencialização para a importância de questões ambientais, é um grande objetivo para as indústrias, também porque é uma forma de aumentarem a sua competitividade.

A preocupação em produzir de forma mais verde deve ser sempre acompanhada pela necessidade de consumir de maneira mais eficiente. E para as indústrias conseguirem obter os resultados esperados a nível de eficiência energética, que vai permitir, além de reduzir os custos de operação e os consumos de energia, diminuir as emissões de CO2 para a atmosfera, é necessário que haja uma estratégia detalhada e individualizada sobre o caminho mais adequado a seguir.

Definição de uma estratégia de consultoria energética

Cada indústria tem necessidades diferentes e, por isso, é essencial realizar-se uma consultoria energética dessas exigências antes de ser definido um plano adaptado a essa mesma indústria. Uma das etapas nesse sentido passa por examinar os indicadores de eficiência da empresa, que resulta de uma avaliação energética. A definição de um plano de trabalho concreto e detalhado para a implementação de uma estratégia em eficiência energética permitirá concretizar os objetivos e metas que se pretendem alcançar.

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A identificação de oportunidades de otimização energética e a sua análise técnico-económica pela realização de projetos de engenharia, permite a consolidação dos benefícios, mas também dos investimentos necessários. A implementação eficaz das medidas de acordo com uma estratégia definida permite a entrega de valor desejada, que deve ser assegurada pela monitorização dos resultados entregues.

Os procedimentos de medição e verificação permitem definir como serão efetuadas as avaliações antes e depois da implementação das medidas de eficiência energética para garantia de entrega do valor. 

Estes procedimentos assumem-se como fundamentais no cálculo de risco dos contratos de desempenho energético (EPC), proporcionando confiança às empresas para que apostem em serviços e equipamentos ligados à eficiência energética.

Reduzir os consumos energéticos de uma instalação é uma forma de tornar uma indústria mais eficiente, por exemplo, e as empresas que prestam serviços de energia utilizam diferentes modelos para o conseguir.

Um dos mais utilizados a nível mundial é o modelo ESCO  (Energy Services Company), que fornece, em primeiro lugar, uma avaliação detalhada acerca das opções de melhoria para cada empresa. Além disso, disponibiliza serviços técnicos e a partilha dos resultados com os clientes, com o objetivo  de minimizar os seus riscos. O contrato é feito numa base de performance, ou seja, a empresa que procura melhorias ao nível da eficiência energética paga o correspondente aos resultados obtidos.

Importante também é a criação de diferentes cenários que definam as várias oportunidades para cada empresa e que ajudem a delinear qual delas será técnica e financeiramente mais viável. A utilização de modelos de simulação energéticos por técnicos especializados para projeção do impacto das oportunidades a implementar é também um dos métodos que permitem fornecer segurança e as garantias necessárias relativamente à melhor solução técnica a implementar.

Transição e sustentabilidade energéticas: apostar cada vez mais em fontes renováveis

Investir na eficiência energética é uma oportunidade para se conseguir, ao mesmo tempo, obter benefícios económicos e ambientais. O que, há uns anos, era um conceito que não se refletia de forma concreta na atuação das empresas, tem ganho cada vez mais importância à medida que as indústrias começam a privilegiar políticas de criação de valor sustentável, tendo em conta não apenas a rentabilidade financeira, mas também objetivos ambientais.

A eficiência energética é, de facto, uma preocupação cada vez maior das indústrias em Portugal, espelhando-se esta realidade também no Plano Nacional Energia e Clima (PNEC), que estabelece metas até 2030 de redução de emissões de gases com efeito de estufa, de incorporação de energias renováveis e de eficiência energética, por exemplo, e que concretiza as políticas e medidas assumidas pelo Roteiro para a Neutralidade Carbónica (RNC2050).

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É importante que as empresas definam, com ajuda especializada, uma estratégia clara para a transição e sustentabilidade energéticas, definindo objetivos a curto, médio e longo prazo, e não apenas implementando medidas isoladas, sem garantias de sucesso.

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