5 dicas para reduzir os custos energéticos da sua empresa

5 dicas para reduzir os custos energéticos da sua empresa

As empresas procuram, cada vez mais, complementar os seus objetivos comerciais com uma prática energética sustentável, que lhes permita gastar menos energia e, consequentemente, reduzir os custos energéticos.

Segundo o Barómetro Internacional da Inovação 2023, realizado pelo grupo de consultoria internacional Ayming, a atual crise energética e o rápido aumento dos preços da energia têm sido das maiores preocupação das empresas, que procuram novas formas de reduzir custos. Para isso, segundo o mesmo estudo, mais de 40% das empresas procuram formas energeticamente eficientes de poupar.

O Barómetro concluiu também que mais de 30% das empresas têm procurado fontes alternativas de energia ou utilizado materiais não derivados de combustíveis fósseis, mas não só: de acordo com o documento, muitas empresas estão também a repensar as cadeias de abastecimento, tanto em relação ao sítio onde obtêm os materiais, como também à maneira como os transportam - 30% das empresas têm feito uma revisão do seu processo logístico.

Reduzir os custos energéticos sem perder rentabilidade, diminuir as emissões de CO2 para a atmosfera e proteger o meio ambiente são objetivos cada vez mais presentes nas empresas. Se a sua empresa não é exceção, mostramos-lhe 5 formas de obter resultados.

1. Realizar uma avaliação da eficiência energética

Antes de uma empresa tomar qualquer medida com a finalidade de reduzir os custos da sua fatura energética, é importante efetuar uma avaliação em que se analise onde, em que níveis e com que objetivos essa empresa consome mais energia e, consequentemente, identificar as principais oportunidades de intervenção.

Com essa avaliação especializada, em que se faz um levantamento de situações onde se pode melhorar a eficiência energética, é possível definir quais as soluções técnicas que vão ter impacto na redução da sua fatura. Sem este diagnóstico inicial, a aplicação de um plano de melhoria pode não ter os resultados esperados.

Esta análise vai permitir a operacionalização do plano mais adequado a cada empresa, assim como o acompanhamento e controlo dos resultados.

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2. Considerar a digitalização

Com o incessante crescimento da indústria e a crescente complexidade dos sistemas e processos de produção, a digitalização e analítica de dados têm vindo a revelar-se, cada vez mais, ferramentas essenciais na tomada de decisão e na redução de custos das empresas.

A integração destes elementos num contexto de Indústria 4.0 é fundamental para o sucesso das empresas face aos desafios tecnológicos do século XXI.

A transição digital tem sido apontada como um dos caminhos que a economia mundial deve seguir para ultrapassar as dificuldades da pandemia do COVID-19 e a consequente crise económica, cumprindo, ao mesmo tempo, as metas de descarbonização definidas pelo acordo de Paris.

A União Europeia reconheceu esta necessidade ao atribuir um mínimo de 20% dos 672.5 mil milhões de euros do Plano de Recuperação e Resiliência a este objetivo. Também em Portugal, o Plano de Ação para a Transição Digital reconhece como princípio fundamental a transformação digital do tecido empresarial português.

A digitalização aplicada a uma empresa deve servir como um método para aumentar a eficiência dos processos e reduzir desperdícios.

Assim, a estrutura digital a implementar na maior parte das empresas serve como uma base para a construção dos sistemas atuais de recolha e processamento de dados, mas deve ser revista de acordo com a evolução tecnológica e as necessidades de cada empresa.

3. Criar projetos baseados na autoprodução de energia

Outra solução que as empresas podem adotar é a produção de energia para consumo próprio a partir de energias renováveis, instalando unidades de autoprodução de consumo (UPAC). As Comunidades de Energia Renovável (CER), por exemplo, constituem uma maneira de as empresas conseguirem obter energia limpa, poupando na sua fatura da eletricidade.

Mas como? Permitindo captar os benefícios de um sistema de autoconsumo. De acordo com o decreto-lei nº 162 de 2019, as CER permitem “que os consumidores se encontrem numa relação de proximidade física, podendo organizar-se coletivamente e realizar entre si autoconsumo coletivo ou estabelecer uma comunidade de energia”.

Existem várias soluções para as empresas baseadas neste autoconsumo, como obter o licenciamento para a instalação de painéis fotovoltaicos, por exemplo. Soluções deste tipo vão reduzir os custos relacionados com a eletricidade, já que o uso de energia da rede elétrica vai diminuir significativamente.

Estas soluções de autoprodução de energia são realizadas a pensar na sustentabilidade e podem contribuir, em parte, para impedir o aumento das consequências nefastas do aquecimento global. Além disso, incentivam a criação de novas tecnologias cada vez mais eficazes na criação de energia renovável e protetoras do ambiente.

4. Apostar em novos modelos de negócios

As empresas que prestam serviços relacionados com a energia têm o objetivo de melhorar a eficiência energética de uma determinada empresa, ao reduzirem os consumos energéticos de uma instalação, por exemplo.

Um dos modelos utilizados internacionalmente por várias empresas é o ESCO (Energy Services Company), que fornece, além de serviços técnicos após uma avaliação detalhada das opções de melhoria para cada empresa, a partilha dos resultados com os clientes, tentando minimizar os seus riscos. O contrato é feito numa base de performance, em que a empresa que pretende melhorar a sua eficiência energética paga o correspondente aos resultados obtidos.

Apostar em modelos deste tipo é uma mais-valia para as empresas, já que, através deles, conseguem reduzir os consumos energéticos e poupar todos os meses na fatura da energia.

5. Promover uma cultura interna de redução energética

Uma empresa deve criar uma estratégia clara relativamente à política energética da sua empresa, investindo num conjunto de medidas que apostem no melhor uso de energia. Pensar na eficiência dos processos produtivos e dos sistemas auxiliares, é um passo que deve ser dado, mesmo que de forma gradual. Para consumir menos, são necessárias boas práticas, e muitas empresas têm pensado cada vez mais nisso.

Devem ser incutidos em todos os funcionários valores relacionados com a importância de poupar energia e criar medidas que passam, por exemplo, por reduzir os consumos energéticos, seja em escritórios ou fábricas, criando métodos para incorporar o tema da energia nas suas preocupações do dia-a-dia.

De maneira a promover uma cultura focada na eficiência energética, as empresas devem recolher informação sobre os hábitos de consumo de energia dos funcionários nos locais de trabalho (através de questionários, por exemplo) e desenvolver ações de sensibilização e formação sobre as boas práticas a aplicar.

Além disso, deve ser feito o acompanhamento dos resultados que demonstrem as melhorias de eficiência energética resultantes das alterações de comportamento dos funcionários.

Reduzir custos energéticos com a CCENERGIA

Com 18 anos de experiência, a CCENERGIA trabalha lado a lado com todos os sectores da indústria para encontrar um plano de melhoria da eficiência energética que as possa tornar mais rentáveis, tendo sempre em conta a sustentabilidade. A empresa desenvolve um plano completo, que vai desde a avaliação e implementação da melhor solução definida para as situações que podem ser melhoradas, até à apresentação de resultados e acompanhamento dos dados. Saiba mais sobre os serviços da CCENERGIA.

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