Categoria: Eficiência

Em 2020, o setor das bebidas foi, em conjunto com a alimentação e tabaco, responsável por cerca de 11% dos consumos globais de energia da indústria transformadora (Balanço Energético 2020, DGEG). Estes três setores representam o segundo maior consumidor na atividade industrial.

Investir na eficiência energética é um passo essencial para a sustentabilidade das empresas, não apenas porque conduz a benefícios financeiros concretos, como ajuda a concretizar objetivos relacionados com a proteção do meio ambiente.

Consórcio: CCENERGIA | Universidade Évora | Universidade Beira Interior

Tendo em conta o contexto económico e social que se vive atualmente, assim como a rápida e constante evolução dos mercados, as empresas têm feito esforços para adaptarem e ajustarem as suas estratégias de maneira a manterem o nível de rentabilidade financeira e a obterem resultados satisfatórios, conseguindo, ao mesmo tempo, preservar a sua boa imagem e competitividade.

Os consultores energéticos definem e integram, juntamente com as empresas, uma estratégia adaptada aos desafios e exigências de cada uma, ajudando-as, por um lado, a reduzir os custos energéticos e, por outro, a serem mais sustentáveis, contribuindo para a construção de um planeta mais próspero.

A norma internacional ISO 50001 foi publicada em 2011 pela International Organization for Standardization e define os requisitos e processos para a implementação de um Sistema de Gestão de Energia nas organizações.

Com o rápido crescimento dos mercados, é muito importante que as indústrias consigam destacar-se na sua área, assumindo um posicionamento diferenciador, oferecendo produtos e serviços de excelência e atuando de acordo com os valores da sustentabilidade e da transição energética.

Ao longo dos últimos anos, e tendo em conta o cenário de subida desenfreada dos custos de energia a que assistimos recentemente, é cada vez mais importante que as indústrias invistam num plano energético que permita aumentar a eficiência dos processos operacionais.

As indústrias têm procurado formas de reduzirem a sua dependência energética em combustíveis fósseis através de processos de descarbonização, definindo cada vez mais objetivos direcionados à transição energética, que permite a passagem para uma realidade mais focada nas baixas emissões de carbono, assente em fontes de energia renováveis.

A indústria alimentar é considerada a maior indústria portuguesa devido ao seu volume de negócios - em 2020, foi aproximadamente de 11.699 milhões de euros, representando 15,3% do total da Indústria Transformadora. Só em Portugal, nesse mesmo ano, este setor possuía mais de 7 mil empresas e mais de 90 mil pessoas ao serviço.