Em 2020, o setor das bebidas foi, em conjunto com a alimentação e tabaco, responsável por cerca de 11% dos consumos globais de energia da indústria transformadora (Balanço Energético 2020, DGEG). Estes três setores representam o segundo maior consumidor na atividade industrial.
A indústria das bebidas ocupa, em Portugal, o 11º lugar no ranking da atividade industrial considerando o volume de negócios: em 2020, o valor foi de, aproximadamente, 2.750 milhões de euros, representando 3,6% do total da Indústria Transformadora, sendo que o setor possuía quase 2 mil empresas e cerca de 17.000 pessoas ao serviço.
É muito importante, por isso, que as empresas deste setor utilizem a energia da melhor forma possível, para se tornarem mais eficientes, sem perderem rentabilidade.
A CCENERGIA no âmbito da gestão do conhecimento tem desenvolvido estudos de caraterização setorial da segmentação definida no seu plano de negócios, permitindo caraterizar os setores a diferentes níveis, incluíndo a representatividade do negócio, o número de empresas, a experiência da CCENERGIA nesse segmento, a descrição dos principais processos produtivos ou a análise de benchmarking.
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Até 2021, a CCENERGIA efetuou 14 serviços de caraterização energética no setor das bebidas.
A análise deste setor realizada pela CCENERGIA permitiu definir e caracterizar as seguintes subclasses de atividade: 11021- Produção de vinhos comuns e licorosos; 11050- Fabricação de cerveja; 11071- Engarrafamento de águas minerais naturais e de nascente.
Estas subclasses analisadas representam 74% do universo em termos de empresas e 84% do volume de negócios do setor das bebidas, sendo que as subclasses mais intervencionadas pela CCENERGIA ao nível do SGCIE foram as subclasses 11021 - Produção de vinhos comuns e licorosos.
Na subclasse 11021 - Produção de vinhos comuns e licorosos -, a energia elétrica corresponde a cerca de 80% da energia total utilizada neste setor, nas seguintes áreas de consumo: força motriz em equipamentos diversos de processos produtivos, iluminação, ar comprimido, sistemas de bombagem, sistemas de ventilação, compressores de frio e climatização.
O potencial de economia de energia estimado para o setor é de 7% dos consumos globais energéticos, com especial incidência nos sistemas de ar comprimido, iluminação, processo industrial e sistemas de digitalização energética.
As 4 medidas mais frequentes e que apresentam um maior potencial de economia do consumo de energia primária foram:
A implementação destas medidas pode conduzir a uma redução de cerca de 63% do total de economia identificado, com um período de retorno médio inferior a 3 anos.
A CCENERGIA desenvolve práticas de gestão do conhecimento, tendo em conta a sua experiência, que permite a compreensão dos diferentes setores de atividade industriais. A análise baseia-se na experiência da CCENERGIA que decorre dos diferentes serviços de eficiência energética prestados, com especial incidência nas auditorias energéticas no âmbito do SGCIE, sendo também utilizadas fontes de informação externa.
A CCENERGIA está, há quase 20 anos, ao lado de empresas de diferentes setores, oferecendo soluções que as têm ajudado a alcançar os seus objetivos de eficiência energética. Saiba mais sobre os resultados alcançados no nosso website ou faça já um pedido de consultoria energética.