Em Portugal, a sustentabilidade ambiental tem-se tornado cada vez mais uma preocupação para as empresas, à medida que estas começam a reconhecer a necessidade de encontrarem um equilíbrio entre o seu crescimento económico e a preservação do ambiente.
Tem sido, de facto, notória a importância deste tema para as empresas em território português, com a crescente consciência ambiental e com o aumento da pressão por parte dos consumidores e dos reguladores, cada vez mais preocupados com as emissões de Gases com Efeito de Estufa (GEE) para o ambiente, e que têm levado as empresas a repensarem as suas estratégias e práticas.
Portanto, a sustentabilidade é hoje mais do que uma escolha para as empresas, tornando-se numa necessidade que garante resultados muito positivos a longo prazo, a vários níveis.
As empresas que adotem estratégias sustentáveis ambientalmente podem:
- Melhorar a sua boa imagem, com importantes resultados positivos na angariação de mais Clientes e, consequentemente, no aumento da sua quota de mercado;
- Manter ou melhorar a rentabilidade financeira, tornando-se energeticamente mais eficientes e reduzindo os custos de operação.
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Contudo, é necessário que as empresas ultrapassem muitos obstáculos a vários níveis - financeiros, burocráticos e políticos, nomeando alguns - para conseguirem caminhar no sentido da transição energética, que desempenha um papel crucial na continuidade dos negócios.
Por exemplo, de acordo com um relatório publicado em fevereiro pelo Disclosure Insight Action, uma organização sem fins lucrativos, apenas 6% das empresas portuguesas têm planos ambientais alinhados com a meta de limitar as emissões de CO2, definida no Acordo de Paris, em 2015.
Para ajudar a resolver os vários entraves que as empresas enfrentam neste sentido, e com o compromisso de Portugal em aumentar a quota de energias renováveis e reduzir as emissões de GEE, as empresas têm-se servido cada vez mais do apoio de empresas especialistas em consultoria energética, que as vão ajudar a otimizar a eficiência energética e a incluir nas suas estratégias fontes de energia mais limpas.
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Sustentabilidade: alguns pontos sobre normas e leis
O aumento do foco no papel da sustentabilidade tem sido impulsionado por estratégias conduzidas pela União Europeia, tanto no domínio ambiental como económico e social, os três pilares fundamentais que este conceito engloba.
A Diretiva de Comunicação de Informações sobre a Sustentabilidade das Empresas (Corporate Sustainability Reporting Directive – CSRD) é uma lei da União Europeia que estabelece requisitos rigorosos para a elaboração de relatórios de sustentabilidade por parte das empresas, tendo definido que todos os Estados-Membros têm até 6 de julho de 2024 para a implementar.
Esta lei aplica-se às grandes empresas, às empresas cotadas e às PME cotadas.
Em Portugal, a Lei de Bases do Clima, que entrou em vigor a 1 fevereiro de 2022, destaca uma lista de princípios e objetivos que vinculam toda a sociedade à transformação verde.
De acordo com esta lei, que veio juntar-se a outros instrumentos europeus e nacionais para chamar toda a sociedade para a transformação sustentável, o país deve ser capaz de reduzir as emissões de CO2 em 55% até 2030, entre 65% e 75% até 2040 e pelo menos 90% até 2050.
Em 2022, já várias empresas, dependendo da sua dimensão e setor, tiveram de reportar informação não financeira dos impactos e riscos climáticos da sua atividade.
Indicadores de Sustentabilidade: por que são importantes?
Para medir a sustentabilidade ambiental, as empresas portuguesas podem adotar diversos indicadores, relacionados com a pegada de carbono, por exemplo, ou com a quantidade de água consumida, que as vão ajudar a atingir objetivos ambientais específicos. Damos alguns exemplos:
1. Eficiência Energética e Redução de Emissões de Carbono
Para medir a eficiência energética, as empresas podem utilizar métricas como o consumo de energia por unidade de produção, por exemplo.
Estratégias para a redução das emissões de carbono podem incluir a adoção de fontes de energia renovável, a otimização de processos e o cumprimento das metas estabelecidas pelo Acordo de Paris.
2. Consumo de Recursos Naturais (água, energia e outros)
Indicadores relacionados com o consumo de recursos naturais, como água e energia, são cruciais para a avaliação da sustentabilidade.
Práticas e tecnologias de conservação de recursos, tais como sistemas de reciclagem de água e iluminação eficiente, desempenham um papel significativo na redução do consumo.
3. Certificações e Selos de Sustentabilidade
Em Portugal, existem diversas certificações e selos relevantes para as empresas comprometidas com a sustentabilidade.
Entre eles, destacam-se a ISO 14001 (Gestão Ambiental), a ISO 50001 ou o Rótulo Ecológico da União Europeia (Ecolabel). A obtenção dessas certificações demonstra o compromisso das empresas com práticas sustentáveis, o que pode resultar em vários benefícios, como a melhoria da imagem da empresa e o acesso a mercados mais amplos.
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Em resumo, a sustentabilidade ambiental é essencial para o sucesso das empresas em Portugal, sendo que a conformidade com a legislação ambiental, a adoção de indicadores de sustentabilidade e a procura pelo aumento da eficiência energética tornam-se passos cruciais para garantir um futuro mais sustentável, tanto para as empresas como para o país como um todo.
A CCENERGIA ao seu lado
Para ajudar as indústrias a concretizarem objetivos ligados à sustentabilidade, é essencial que sejam auxiliadas por entidades especializadas em energia, tal como a CCENERGIA, que, através de consultorias energética, vão ajudá-las a definir o melhor plano estratégico, adaptado a cada uma, que lhes permitirá minimizar o seu impacto ambiental e reduzir custos, por outro lado.
A CCENERGIA é uma empresa de consultoria e serviços integrados de energia, com monitorização e entrega de resultados. Criada em 2004, e com uma vasta experiência nas áreas da sustentabilidade e da transição energética, já ajudou mais de 200 empresas a reduzirem os seus consumos em mais de 100.000 TEP (Toneladas Equivalentes de Petróleo) e as emissões em mais de 200.000 toneladas de CO2, conseguindo obter poupanças na ordem dos 50 milhões de euros.
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