A procura pela transição energética emergiu para as empresas como um dos seus grandes desafios, por um lado, e prioridades, por outro.
Impulsionadas pela necessidade premente de mitigar os efeitos das alterações climáticas e promover a sustentabilidade ambiental, reduzindo as emissões de carbono para o ambiente, as indústrias têm trilhado cada vez mais um caminho que aposte na concretização das suas metas de rentabilidade e produção, ao mesmo tempo que se tornam mais eficientes energeticamente.
Por isso mesmo, têm realizado ao longo do tempo grandes mudanças estratégicas que permitem atingir os seus objetivos e fazer a passagem para um negócio muito mais amigo do ambiente, lado a lado com o desenvolvimento tecnológico, que tem facilitado esta transição.
Transição energética: o que é?
A transição energética consiste na passagem para um sistema energético mais limpo, seguro e sustentável. Neste sentido, as empresas realizam mudanças nos seus sistemas de produção, distribuição e consumo de energia, com o objetivo de promoverem a sustentabilidade, reduzindo a dependência de combustíveis fósseis e os impactos ambientais das suas atividades energéticas.
Essas mudanças incluem a adoção de fontes de energia renovável, o aumento da eficiência energética, o desenvolvimento de tecnologias limpas coma redução das emissões de carbono.
Com estas alterações, as empresas conseguem:
- Reduzir os seus custos operacionais;
- Incrementar a sua resiliência, já se tornam menos dependentes de combustíveis fósseis e da instabilidade dos preços no mercado de energia;
- Apostar na inovação e competitividade e melhorar a imagem corporativa, uma vez que demonstram um compromisso com a sustentabilidade, benéfico para atrair clientes, investidores e comunidades locais;
- Cumprir regulamentações e normas ambientais;
- Responder às expetativas dos stakeholders (cada vez mais, investidores, clientes e parceiros de negócios esperam que as empresas adotem práticas sustentáveis e reduzam o seu impacto ambiental).
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É fundamental, então, compreender as tendências emergentes que têm moldado o setor energético a nível global e permitido às indústrias mudarem também:
1. Eficiência energética e otimização de processos
No cerne desta transição, encontra-se a eficiência energética, um conceito que tem ganhado cada vez mais destaque nas estratégias industriais, mas também governamentais.
A importância da eficiência energética não tem apenas a ver com a redução dos custos operacionais, mas também com a minimização do impacto ambiental das atividades industriais. Neste sentido, a otimização de processos torna-se uma prioridade, com medidas que visam melhorar a gestão de energia em todas as fases da produção.
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Exemplos de tecnologias e práticas para a otimização de processos:
- Implementação de sistemas de recuperação de calor;
- Renovação de equipamentos para versões mais eficientes em termos energéticos;
- Monitorização contínua da performance dos sistemas pela avaliação de indicadores de desempenho;
- Sensibilização dos colaboradores para a importância de seguir estratégias de eficiência energética.
- Energias renováveis e sistemas de autoconsumo
Assiste-se a uma crescente adoção de fontes de energia renovável nas operações industriais. A energia solar, eólica, biomassa e outras fontes estão a ganhar terreno, oferecendo uma alternativa limpa e sustentável aos combustíveis fósseis.
A tendência do autoconsumo e da produção descentralizada de energia está a ganhar força, permitindo às indústrias reduzirem a dependência da rede elétrica tradicional e aumentarem a sua resiliência energética. No entanto, existem ainda desafios a ser enfrentados, como a variabilidade das fontes renováveis e a necessidade de investimentos em infraestruturas.
2. Transição para combustíveis de baixo carbono
A substituição de combustíveis fósseis por alternativas de baixo carbono é outra peça-chave na transição energética. O biogás, o hidrogénio verde e outras formas de energia sustentável estão a ganhar destaque como soluções viáveis para reduzir as emissões de carbono na indústria.
Enquanto as tecnologias avançam na produção e armazenamento desses combustíveis, a adoção de políticas governamentais e incentivos às empresas desempenham um papel crucial na promoção da sua adoção em larga escala.
3. Digitalização e Inteligência Artificial na gestão energética
A digitalização e a Inteligência Artificial (IA) estão a revolucionar a forma como se gere e consome energia. A utilização de sistemas inteligentes de gestão energética permite uma monitorização em tempo real e uma otimização precisa do uso de energia, contribuindo para a redução dos custos operacionais e para a diminuição do impacto ambiental.
A integração deste tipo de tecnologias em diversos setores industriais tem demonstrado benefícios significativos na redução dos custos OPEX.
Estratégias que as indústrias podem adotar para realizarem a transição energética
Para realizarem uma transição energética eficaz, as empresas devem criar abordagens estratégicas adaptadas às suas necessidades específicas.
Desde a integração de soluções de energia sustentável até à sensibilização dos colaboradores e à colaboração com parceiros do setor, existem várias estratégias que podem ser adotadas para promover a sustentabilidade e a eficiência energética.
Entre as principais ferramentas para a transição energética destacam-se a realização de avaliações energéticas que permitem identificar as oportunidades de otimização, definindo os roteiros de transição energética e de descarbonização, a implementação de sistemas de gestão com a adoção das práticas da ISO 50001 e a preparação das empresas para os desafios da sustentabilidade na vertente ESG, a que terão de responder num futuro muito próximo.
Ao fazê-lo, as empresas não só contribuem para um futuro energético mais limpo e sustentável, mas também garantem a sua própria competitividade e resiliência no mercado global.
O papel da CCENERGIA
Com 20 anos de experiência e atuando nas áreas de referência da sustentabilidade energética, a CCENERGIA pode ajudar as indústrias na implementação de projetos de transição energética e na redução da pegada de carbono.
Como? Através do desenvolvimento de serviços integrados de energia, desde a consultoria estratégica - criação de planos de ação e entrega de resultados monitorizados e garantidos ao longo do tempo - ao plano operacional integrado, que garante a implementação da estratégia definida e que permite concretizar os objetivos e alcançar as metas estabelecidas.
A CCENERGIA conta com apoio de equipas completas de gestão, engenharia e inovação para garantir bons resultados ao longo do tempo, mantendo desta forma a rentabilidade financeira dos investimentos, tendo em conta o compromisso assumido.
Ao longo dos anos, já ajudou mais de 200 empresas, incluindo, por exemplo, a Renova, a Siemens, a Lactogal e a Nobre, a reduzirem os seus consumos de energia e emissões de CO2, conseguindo obter poupanças na ordem dos 50 milhões de euros.
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